Quando se fala da capacidade de um casal conceber filhos, muitas pessoas ainda confundem os termos infértil e infértil. E, embora ambos estejam relacionados, deve saber que não significam a mesma coisa.
É por isso que, na Simple Eros, queremos explicar-lhe o que é cada conceito e ajudá-lo a compreender a verdadeira diferença entre infertilidade e esterilidade. Saber o que ambos significam é essencial para os casais que estão a tentar engravidar ou à procura de opções de tratamento.
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O que é estéril?
A palavra infértil refere-se a uma pessoa que não tem qualquer hipótese biológica de ter filhos, mesmo com tratamento. Isto aplica-se tanto a homens como a mulheres.
Não confundir as palavras “estéreo” e “estéril”, porque a primeira está relacionada com o som, enquanto a segunda é o termo correto quando se fala de reprodução e fertilidade.
A esterilidade pode dever-se a condições genéticas, à ausência de órgãos reprodutores ou a danos irreversíveis no sistema reprodutor.
Estéril de acordo a medicina
Na medicina, o diagnóstico de esterilidade é feito quando, após exames detalhados, conclui-se que não há chance de concepção natural ou com auxílio médico. Por exemplo, um homem estéril pode ter ausência total de espermatozoides viáveis, ou uma mulher estéril pode ter ausência de útero, ou ovários não funcionais. Nesses casos, tratamentos como fertilização in vitro não são viáveis.
O que é ser infértil?
A infertilidade, por outro lado, é a dificuldade em engravidar, mesmo com tentativas regulares durante um período de 12 meses (ou 6 meses no caso de mulheres com mais de 35 anos).
No entanto, a infertilidade masculina ou feminina pode ser resolvida, dependendo da causa. Com um acompanhamento adequado e um tratamento personalizado, muitos casais considerados inférteis podem realizar o seu sonho de ter filhos.
Também deve saber que existem dois tipos de perfis inférteis. São eles:
Infertilidade primária
Ocorre quando uma mulher nunca conseguiu engravidar. Esta condição pode estar relacionada com problemas de ovulação, como a síndrome dos ovários poliquísticos, ou com anomalias nas trompas de Falópio, no útero ou nas hormonas reprodutivas.
Nos homens, a baixa contagem de espermatozóides ou a baixa qualidade dos espermatozóides é também um fator comum.
Infertilidade secundária
A infertilidade secundária, por outro lado, ocorre quando um casal teve filhos no passado, mas tem dificuldade em engravidar novamente. Isto pode dever-se à idade avançada, a alterações hormonais adquiridas ao longo do tempo, a cirurgias anteriores ou mesmo a alterações do estilo de vida que afectam a fertilidade.
Infertilidade e esterilidade: qual é a diferença?
Como referido no início, embora os dois termos sejam frequentemente confundidos, infertilidade e esterilidade não são sinónimos.
Embora ambos se refiram à dificuldade de ter filhos, a diferença entre eles reside no carácter temporário ou permanente da condição.
- A infertilidade representa uma redução da fertilidade, mas com a possibilidade de tratamento.
- A esterilidade implica uma incapacidade total de conceber biologicamente.
Por conseguinte, enquanto a infertilidade pode ser ultrapassada com cuidados médicos, a esterilidade exige frequentemente alternativas como a adoção ou a utilização de gâmetas doados.
Homem infértil pode ter filho?
Sim, em muitos casos, um homem infértil pode ter filhos com ajuda médica. Técnicas como a inseminação artificial ou a utilização de medicamentos para estimular a produção de esperma são alternativas comuns e eficazes. A infertilidade masculina tem normalmente boas taxas de reversão ou de remissão clínica.
Causas comuns de infertilidade e esterilidade
Compreender as causas da infertilidade e da esterilidade é essencial para um diagnóstico correto e para a escolha da melhor abordagem terapêutica. Desde logo, deve saber que as suas origens são muito diferentes e exigem abordagens distintas.
Por um lado, a infertilidade pode dever-se a vários factores:
- Na mulher, os desequilíbrios hormonais, a ovulação irregular, a endometriose, a síndrome dos ovários poliquísticos e a idade avançada são causas comuns.
- Nos homens, a baixa produção ou qualidade dos espermatozóides, a varicocele e as alterações hormonais são os factores mais comuns. Além disso, factores externos como o stress, o sedentarismo, o alimentação, o tabagismo e a exposição a substâncias tóxicas também podem influenciar negativamente a fertilidade.
A esterilidade, por outro lado, está associada a condições mais graves e irreversíveis:
- Na mulher, a ausência de útero, as malformações congénitas, a falência precoce dos ovários e as sequelas de tratamentos agressivos como a quimioterapia são exemplos de causas.
- No homem, a esterilidade pode dever-se à ausência de espermatozóides, a defeitos congénitos dos órgãos reprodutores ou a obstruções irreversíveis do trato espermático.
Compreender as diferenças e saber quando procurar ajuda
Saber a diferença entre infertilidade e esterilidade é um passo essencial para quem está a lutar para ter filhos. Enquanto a infertilidade é geralmente uma condição temporária que pode ser tratada com cuidados médicos e modernas técnicas de reprodução assistida, a esterilidade representa a incapacidade permanente de ter filhos biologicamente.
Reconhecer os sinais, procurar um diagnóstico precoce e ter o apoio de profissionais especializados faz toda a diferença no caminho para a parentalidade. Independentemente do diagnóstico, é importante lembrar que existem caminhos possíveis.
